A sexualidade de cada um é vivida de forma única e pessoal. O VIH não tem de afetar esta vivência, o objetivo é que possa desfrutar de uma relação sexual satisfatória, independentemente da infeção.
Se estiver em tratamento há mais de 6 meses, com carga viral indetetável, o seu risco infecioso é mínimo. No entanto, o uso do preservativo continua a ser importante para evitar outras infeções sexualmente transmissíveis ou mesmo a reinfeção com o vírus VIH numa estirpe resistente à medicação que se encontra a tomar.
Após o diagnóstico de infeção VIH, é comum para muitas pessoas não conseguirem pensar em ter relações sexuais. Sentem-se “sujas”, envergonhadas ou culpadas. Para muitas, o pensamento de que podem infetar o outro não permite relaxar e desfrutar. Contudo, com o tempo é normal que volte a desejar querer uma vida sexual ativa. Se sente que, apesar do tempo e de já compreender melhor a sua infeção, não tem vontade ou nem sequer pensa em ter relações sexuais, poderá procurar ajuda profissional. Fale com um psicólogo ou médico e peça ajuda neste sentido.
Outra situação, prende-se com o facto de mesmo após a infeção e de estar em tratamento, continuar a ter relações desprotegidas com múltiplos parceiros, sem utilizar preservativo e sem o conseguir controlar, apesar de não o querer fazer. Pode não ter consciência do porquê de iniciar ou manter este padrão na sua vida sexual que o coloca constantemente em risco. Se for importante para si, pensar sobre estas questões, poderá sempre pedir ajuda profissional (marque uma consulta connosco).